(Da redação) O presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou hoje o embaixador dos Estados Unidos em La Paz, Philip Goldberg, de incentivar a divisão do país e promover o separatismo. Morales declarou Goldberg "persona non grata".
"Peço ao nosso chanceler da República (..) que envie hoje ao embaixador uma mensagem comunicando a decisão do governo nacional e de seu Presidente, para que retorne urgentemente a seu país", disse Morales em um ato público no Palácio Quemado, em La Paz.
Protestos
A crise política boliviana se agravou com a radicalização dos protestos contra o presidente boliviano, Evo Morales, em várias regiões do país, onde foram registrados hoje ataques às infra-estruturas energéticas e novos confrontos violentos.
O Governo denunciou um atentado contra um gasoduto no sul do país, que provocou a diminuição em 10% do gás enviado ao Brasil, informou o presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Santos Ramírez.
Ele atribuiu o atentado a grupos de "paramilitares, fascistas e terroristas", supostamente organizados por forças opositoras.
O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, anunciou que o Governo mobilizará a partir de hoje uma "maior presença" militar nas instalações petrolíferas para evitar "os atentados criminosos".
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