(Da redação) – O hip hop pode ser a grande arma do candidato democrata Barack Obama para conquistar o eleitorado jovem norte-americano. Mas, apesar da muitas vantagens de se mostrar ligado ao estilo mais popular entre os jovens americanos, especialistas alertam que o candiato deve tomar cuidado com essa associação.
"As pessoas não sabem do que se trata, então relacionam com hipersexualidade, violência e com a cultura das drogas", disse Bakari Kitwana, da área de Estudo de Raça, Política e Cultura da Universidade de Chicago em entrevista à Reuters.
O próprio Obama já criticou o estilo várias vezes. "Eu me incomodo às vezes com a misoginia e o materialismo de várias letras de rap, mas eu acho que a genialidade da forma artística mudou a cultura e ajudou a desagregar a música", ele disse à revista Rolling Stone.
O democrata preferiu manter distância do rapper Ludacris, por exemplo, que em uma de suas mais novas canções execrou Hillary Clinton, McCain e o presidente George W. Bush. A canção chama Clinton de "cadela," diz que McCain não pertence "a nenhuma cadeira a não ser que esteja paralítico" e chama Bush de "deficiente mental".
Agressões a parte, Obama pode ver no estilo, que está diretamente ligado à cultura negra, uma forma de aproximação com o eleitorado jovem. Uma sondagem feita pelo grupo bipartidário "Rock the Vote" revelou que 47% dos eleitores jovens apóiam Obama contra apenas 28% apoiando McCain.
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