Um estudo feito comandado pela professora Sarah Edwards que aborda violência e gênero mostra que cerca de um terço dos estudantes do sexo masculino forçaria uma mulher a ter relações sexuais, se ninguém ficasse sabendo e isso não fosse trazer nenhuma consequência. E a maior hipocrisia de todas vem quando muitos delas afirmaram que não rotulariam essa atitude como estupro (migos, vamos entender uma coisinha: se não houve consentimento, é estupro, sim!).
Além disso, a pesquisa também quis ver o nível de hostilidade que os participantes tinham em relação às mulheres e ver se isso influenciaria o resultado no “estuprar ou não estuprar”. Para isso, afirmações como “Eu sinto que muitas mulheres flertam com homens só para provocá-los e prejudicá-los” e “Fico irritado facilmente por mulheres” foram feitas para que eles falassem como se sentiam em relação a elas. Outras perguntas ainda mediam a tal da hipermasculinidade (também conhecida por omice nos meios feministas), com perguntas que associava a violência e o perigo como algo exitante ou másculo.
O resultado mostra que não existe uma abordagem específica para a prevenção da agressão sexual, sendo que eles ainda são menos efetivos aos que mostraram hostilidade às mulheres (a.k.a. misoginia). Eles chegam a afirmar que é muito importante acabar com a ideia de um estuprador estereotipado, pois isso faz com que a prevenção do estupro seja ainda menos eficaz.
E depois desse estudo ainda tem gente falando que “misoginia não existe” e que o feminismo não é mais importante porque “as mulheres já conseguiram todos os seus direitos e agora são iguais aos homens”. Risos.