Confira os looks mais famosos de Audrey Hepburn
A “bonequinha de luxo” Audrey Hepburn era dotada de uma beleza invejável, no entanto de significativa magreza. O corpo da atriz, ícone do cinema americano, foi analisado em alguns estudos e caracterizado como “magreza genética”, que seria consequência de períodos de fome e privação que ela viveu em sua adolescência, durante o nazismo em 1940.
Hepburn nasceu na Bélgica e em boa parte da infância e adolescência se escondeu da invasão nazista, sendo obrigada a se alimentar com uma dieta rigorosa, que incluía tulipas e até mesmo grama. Segundo pesquisas divulgadas pelo jornal Daily Mail, o período de inanição contribuiu para que seus genes sofressem alterações, tornando sua saúde cada vez mais debilitada, com problemas respiratórios, anemia, e doenças no sangue. Tais problemas acabaram levando Hepburn à morte, com apenas 63 anos.
O caso da atriz é apenas um entre milhares de vítimas desse mal que têm sido estudadas desde a guerra. Graças aos muitos registros feitos por holandeses na época, os cientistas vêm conseguindo investigar e buscar do passado soluções para doenças de saúde atuais.
Várias pesquisas apontam que pais e mães que sofreram com deficiências de nutrição podem gerar filhos com problemas de saúde, especialmente de obesidade. Resultados que alertam as gerações atuais a repensarem suas dietas, visando também a saúde das gerações futuras.
“Talvez o velho ditado ‘nós somos aquilo que comemos’ não seja mais suficiente. Talvez nós também sejamos o que nossos pais comeram e que seus pais comeram antes deles “, disse a Dr. Nessa Carey, uma das pesquisadoras envolvidas nos estudos.