(EFE) – O 20º Congresso Mundial do Câncer começou hoje em Genebra com a divulgação de uma grande pesquisa sobre a existência de "crenças equivocadas" e muito difundidas sobre os fatores que podem causar a doença.
Segundo o resultado do estudo, realizado durante um ano em 29 países e com base em 30 mil entrevistas, muita gente desconhece, por exemplo, o impacto negativo do consumo de bebidas alcoólicas, enquanto o efeito nocivo do tabaco já é admitido.
Em geral, "se tendem a inflar os fatores ambientais, que têm impacto relativamente pequeno no surgimento do câncer, e a minimizar os riscos de outros fatores de risco bem estabelecidos, como o consumo de álcool", revela o estudo.
De acordo com a pesquisa, os habitantes dos países mais ricos são os mais reticentes a acreditarem que consumir álcool aumenta o risco de câncer, pois 42% deles afirmaram não ser um fator de risco.
"O estudo revela que há algumas grandes mensagens que não foram escutadas", diz o doutor David Hill, presidente eleito da União Internacional Contra o Câncer (Uicc). Especialistas garantem que o estresse não causa câncer e que a poluição do ar é um fator negativo, mas em menor medida do que o consumo de álcool.
O Congresso Mundial do Câncer, organizado pela Uicc e que conta com a presença de 2.500 especialistas procedentes de todo o mundo, irá até domingo, e nele serão discutidos controle, prevenção e tratamentos da doença, a segunda maior causa de morte no mundo.
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