Ainda hoje, a adoção por casais gays é um assunto polêmico e bastante criticado pela sociedade conservadora, que insiste em se questionar sobre os danos que uma família diferente pode causar nos filhos. Felizmente, uma pesquisa feita pela Universidade de Melbourne, na Austrália, mostou que eles não são, em nenhum aspecto, prejudicados.
Foram estudadas 500 crianças e jovens, de 315 casais homossexuais e que tinham faixa etária entre 1 e 17 anos.
Os resultados mostraram que essas crianças tinham uma média 6% melhor do que os filhos dos casais heterossexuais quando o assunto era saúde e união familiar. Além disso, no quesito autoestima, a média era exatamente a mesma do resto da população.
Entre as hipóteses que explicam a razão dessas crianças serem mais saudáveis que as outras está o fato de que essas famílias tendem a conversar mais com os filhos e se aproximar de seus problemas escolares, como o bullying, o que as deixariam mais resistentes.
O fato de que nessa configuração familiar também não existe aquele papel rígido de “pai ganha dinheiro e mãe cuida das crianças”, permite que cada um assuma o papel que melhor lhe cai bem, fazendo com que haja menos atritos.