No início da noite, a movimentação não era grande por parte dos estudantes. Na parte da frente da ocupação, pequenas peças teatrais eram encenadas; uma estudante segurava uma vela e, fantasiada, cantava músicas de Roberto Carlos (“tudo certo como 2 e 2 são 5”) e dos Paralamas do Sucesso (“eu quis dizer/você não quis escutar/agora não peça/não me faça promessas”).

Dentro da reitoria, um grupo de discussão que começou pequeno e terminou mobilizando quase todos os presentes analisava se a assembléia deveria ocorrer ou não. Parte dos estudantes achava que a votação não traduzia a vontade de todos os universitários e sim apenas a dos que estavam ali. Depois de mais de uma hora, ficou decidido que a assembléia ocorreria, para que o movimento não perdesse força frente às câmeras da imprensa que os esperavam do lado de fora.

Veja o que rolou na assembléia


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Estudantes da USP decidem manter a ocupação

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