Nessa semana, foi anunciada mais uma grande mudança nas regras do Miss Universo. A partir da próxima edição, não terá mais um limite de idade entre as participantes. Antes, era necessário que as candidatas tivessem entre 18 e 28 anos para concorrer ao título.
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Muitas mudanças foram feitas ao longo dos últimos anos, como a permissão de mulheres casadas, divorciadas, grávidas e com filhos, além da permissão de mulheres trans. Mas será que todas as mudanças são positivas para a competição?
Evandro Hazzy, que é missólogo e especialista em talentos, já conduziu 8 mulheres à coroa do Miss Brasil, e atualmente está à frente da ‘Hazzy Top Talent’, empresa que prepara jovens para o mercado artístico. O profissional analisa: “O Miss Universo sempre foi um concurso tradicional e no meu ponto de vista precisa continuar sendo, a modernidade é sempre bem-vinda, mas sem ultrapassar alguns limites. Essa nova regra deixa as mulheres livres para escolherem seu futuro, isso é fato! Mas, na minha opinião, não é justo uma competição entre mulheres com idades tão distantes. Uma menina de 19 anos competir com uma mulher de 40, por exemplo, fisiologicamente falando, a pele não é a mesma, os hormônios, o colágeno é diferente e, principalmente, o pensamento, a maturidade, o psicológico, os objetivos de vida são outros!”, comenta.
E ele continua: “Mesmo com essa mudança, acredito que não teremos muitas mulheres mais velhas que irão competir, a não ser que seja um sonho do lado íntimo, do passado ou algo assim. O que é importante sempre destacarmos, é que ser Miss hoje, é muito mais do que ganhar um concurso de beleza. É representar uma ideologia, ganhar visibilidade, se tornar porta-voz de muita gente necessitada de fala e levar o discurso para o debate público!”, finaliza o especialista.
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