Empresas começam a se preocupar com normas no mercado erótico brasileiro

O mercado de produtos eróticos teve um aumento no último ano, movimentando cerca de R$ 2 bilhões, segundo pesquisa da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme). O número de empreendedores do ramo triplicou e algumas lojas operadas principalmente de forma online quadruplicaram suas vendas.

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O portal Mercado Erótico fez um levantamento entre março e maio de 2020, que mostrou que a compra de vibradores cresceu em 50% somente nesse período, e muitas lojas acabaram ficando sem estoque. E não foram somente os solteiros que procuraram os brinquedos: nos EUA, 43% dos casais utilizaram brinquedos eróticos durante o confinamento.

Infelizmente, apesar do crescimento no interesse da população por brinquedos eróticos, a maioria deles tem produtos com substâncias nocivas à exposição constante pelo contato com a pele e inalação. Decepcionada com a qualidade do mercado erótico no Brasil, a Monster D, empresa de fantasy sex toys comandada por Renata Padovez, decidiu investir em produtos que prezam pela saúde íntima dos consumidores.

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Após muitas pesquisas, a Monster D optou por estar dentro das normas sanitárias e obter materiais sustentáveis. Decididos, encontraram o Silicone Platinum e importaram de um dos melhores fabricantes do mundo. Eles conseguiram o ROHS, um renomado Certificado Internacional de Qualidade que comprova a origem e pureza da matéria prima, sem nenhum indício de irregularidade e perigo à saúde, fazendo deles a única empresa com essa certificação comprovada. ROHS significa “Restrição de Determinadas Substâncias Perigosas” e proíbe o uso de seis substâncias, entre elas, cádmio, mercúrio, chumbo e os ftalatos (DEHP, BBP, DBP e DIBP), fazendo deles uma empresa BPA Free.

De acordo com o ativista pornô Peter Phinney, que combate a pirataria no mercado erótico, muitos brinquedos sexuais são fabricados e comercializados com as mesmas marcas do que outros, mas vendidos a preços muito mais baixos. Assim, não se importam com as condições higiênicas dos produtos, nem se eles podem apresentar algum risco à saúde. Por isso o mercado está saturado de brinquedos fora das normas e a maioria dos que utilizam esses produtos não sabem dessas informações porque é algo relativamente novo para a população.

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A Monster D escolheu um material que não é rejeitado pelo corpo. As próteses mamárias, utilizadas por clínicas que obedecem às normas sanitárias, também são feitas a partir desse material. Se entende então que ele é extremamente resistente, podendo durar toda uma vida, e possibilitando as pessoas de fazerem coleções de seus vários tipos, formatos e cores.

O controle sanitário é de extrema importância em todos os produtos utilizados por humanos. Enquanto não temos uma vigilância forte sobre sex toys, é recomendado a pesquisa sobre os produtos que compramos. A Monster D fez uma escolha assertiva ao optar pelo Silicone Platinum, pois esse material é hipoalergênico, não tem porosidade, é fácil de conservar e tem durabilidade muito alta. Alguns usuários reclamam dos sex toys quando ficam melados ou se criam odores com o passar do tempo, algo que o Silicone Platinum não permite acontecer. Se for bem higienizado antes e após o uso, não criará fungos e bactérias.

É relevante que a população saiba que os brinquedos eróticos também passam pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para poder chegar até as prateleiras, e quem o compra está protegido pelos Direitos do Consumidor, caso qualquer tipo de situação venha a acontecer.


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Empresas começam a se preocupar com normas no mercado erótico brasileiro