O rapper Emicida foi o mais novo artista a se posicionar após a polêmica envolvendo a possibilidade de um partido nazista no Brasil. A hipótese foi defendida por Monark em seu podcast, “Flow”.
“Se há dez pessoas numa mesa, um nazista chega e se senta, e ninguém se levanta, então existem onze nazistas numa mesa”, disse o artista em relação às falas de Monark.
“A esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço. Eu sou mais louco que todos vocês. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista, reconhecido pela lei”, disse ele no episódio que foi ao ar na segunda-feira (7).
Na ocasião, Tabata Amaral, convidada do programa ao lado de Kim Kataguiri, também se manifestou contra a opinião do apresentador. “O nazismo é contra a população judaica e isso coloca uma população inteira em risco”, disse a parlamentar.
Monark não agradou muitas pessoas com suas declarações. Recentemente, o IFood, que patrocinava o programa, declarou que já não se envolve com a produção. O rapper Matuê também postou em suas redes sociais sobre o que ocorreu. “Pa* no c* de nazi/facista e racista achei que não precisava falar o óbvio”, escreveu.
É isso. pic.twitter.com/BxZLYVFBRS
— emicida (@emicida) February 8, 2022