(Da redação) – Os fiscais do Ibama em Corumbá, Mato Grosso do Sul, estão de olho nos exploradores de carvão ilegal que negociam com a siderúrgica MMX, do megamilionário brasileiro Eike Batista. As informações são da revista Carta Capital.
O empresário é campeão de multas por crimes ambientais. De dezembro a julho deste ano, a siderúrgica de Eike foi autuada em R$ 29,4 milhões pelo uso de carvão produzido ilegalmente, muitas vezes com madeira nativa do Pantanal.
A investigação que os fiscais do Ibama iniciaram, porém pode enfrentar grandes obstáculos. Segundo a revista, o superintendente do órgão no Mato Grosso do Sul, David Lourenço, foi indicado ao cargo pelo senador petista Delcídio Amaral que, por sua vez, segundo, teria recebido uma ajuda de R$ 400 mil de Eike em sua campanha fracassada ao governo do estado.
Para escapar do fogo amigo de David, os fiscais envolvidos na investigação da MMX estão reportando diretamente com a direção do Ibama, em Brasília.