A edição de outubro da Trip homenageia a diversidade sexual, com direito a beijo gay na capa.
A revista traz uma entrevista com Zé Celso, o criador do Teatro Oficina, falando tudo sobre sua liberdade artística e sexual e uma reportagem com surfistas gays mostrando como eles se equilibram entre tubos e tabus.
A publicação levanta os esteriótipos que o gay enfrenta no mundo gay e fala sobre o siote de relacionamentos gaysurfers.net, que reúne surfistas gays de 81 países.
“Nos anos 60 o surf surgiu como um estilo de vida alternativo, que ia contra a ordem estabelecida. Nos anos 90 o esporte virou uma indústria e criou o estereótipo do cara loiro, bronzeado, que pega altas ondas enquanto garotas saradas o assistem da areia. Posso dizer que a cultura do surf é muito mais diversa do que isso.”, afirma o australiano criador do gaysurfers, Thomas C. Green.
“Depois que me revelei descobri que aquilo não era uma grande questão. Surfistas estão acostumados a viajar e conhecer outras culturas. A homossexualidade, não é, para eles, nada de outro mundo”, completa Green.
A reportagem traz ainda depoimento de outros surfistas. Veja algumas aspas abaixo:
Lucas Messeder, surfista e estudante de geologia: “Fora o medo da sociedade, tem o medo de não conseguir patrocínio”.
Designer gráfico e surfista, Rodrigo (nome fictício): “Os surfistas conquistaram uma prática especial para suas vidas, que traz bem-estar e contato com a natureza. Quem está experimentando a própria felicidade não se incomoda com a dos outros”.
Além disso, psicanalistas, políticos e ativistas opinam sobre a defesa da criminalização da homofobia, na edição.
E para completar, Trip Girls & boys aparecem em um ensaio em grupo.
A revista já está nas bancas!