Mesmo com todas as explicações, Renan conseguiu convencer apenas um dos relatores de que é inocente na representação aberta pelo PSOL. Coincidentemente, trata-se de seu colega de partido, o senador Almeira Lima (PMDB). "Eu já estava convencido de sua inocência há muito tempo", declarou ele à imprensa depoisn da reunião.

Mas, se quieser fugir da possibilidade de cassação, Renan ainda tem que convencer os outros dois relatores do caso, Marisa Serrano (PSDB) e Renato Casagrande (PSB). "O que o presidente fez foi apresentar sua versão. Eu posso até vir a me convencer de que não há nada contra ele. Por enquanto, não estou convencida", disse a senadora.

Casagrande saiu da reunião com a mesma impressão de Marisa, apontando dúvidas na versão apresentada por Renan. A principal dúvida se refere à evolução patrimonial de Renan, e a um empréstimo junto à locadora de veículos Costa Dourada Turismo para cobrir as despesas báscias do senador. No entanto, o negócio não foi declarado no Imposto de Renda.

Com os documentos da PF nas mãos e o depoimento de Renan, o preidente do Conselho, Leomar Quintanilha (PMDB), espera votar o relatório final do caso no dia 30 de agosto. Segundo ele, "tudo foi perguntado e tudo foi respondido".

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Dois relatores não acreditam na inocência de Renan