Uma comissão composta por funcionários levou o documento até a reitoria para que ela assinasse. Na USP, era feita a vistoria para ver se o local estava intacto.

Às cinco da tarde um grupo de estudantes colocou um cartaz na entrada da reitoria. “17 horas e nada de assinatura”. Junto ao cartaz, pregaram um relógio. Pouco antes das seis horas alunos e funcionários foram chamados para uma reunião no saguão da reitoria. Era o último ato no local ocupado.

Seis e cinco. Com cartazes nas mãos e munidos de baldes com água e sabão, os estudantes saíram com um novo alvo: jornalistas. Lançaram baldes, saíram esfregando o chão e espantando a imprensa. Um deles gritava: "onde está limpo a imprensa não pisa". Em outra faixa escreveram "desocupamos a reitoria para ocupar a USP", e não deram uma palavra.

O mais importante, como dizer se a ocupação valou a pena, se eles acreditavam na vontade de negociação da reitora ou pra onde vai o movimento estudantil, ninguém quis falar. Cada um fez sua parte do acordo: Suely Vilela assinou e os estudantes desocuparam. Mas, os decretos do governador José Serra não foram revogados.

"Não conseguimos nada", diz estudante


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Desocupação foi um balde de água fria na imprensa

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