Lauren Miller foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda apenas 20 dias após dar à luz sua filha, Scarlett. A notícia veio depois de uma longa gravidez de dores nos quadris, que antes tinha sido diagnosticada como trombocitopenia, mas gerou preocupação quando as dores não passaram.

A jovem de 29 anos, que já tinha um filho e 9 anos, teve de começar a fazer quimioterapia agressiva, e portanto não poderia mais amamentar seu bebê por um ano, como havia planejado. “Eu lembro de me sentar e chorar muito. Eu amava dar de mamar para ela”, disse Lauren.

Sua irmã, Brooke Hasselman, queria arranjar um jeito de Scarlett continuar pelo menos tomando leite materno. Foi então que ela pediu a ajuda em um grupo para mães no Facebook. Lá, ela conheceu Kayla Randall, uma das primeiras a responder.

“Eu me voluntariei para doar leite materno, mas então pensei que poderia fazer muito mais por Lauren”, contou Kayla. Foi então que Kayla conversou com Brooke, e se ofereceu para lidar com toda a logística de buscar e armazenar o leite.

As doações começaram em dezembro de 2018, e até junho, Lauren já tinha 30 doadoras frequentes. “Eles avisam dizendo ‘olha, estou tomando tal remédio’, ou ‘só queria avisar que estou tomando uma xícara de café por dia’. Tem muita confiança envolvida, e até agora, Scarlet não teve nenhum problema”.

Lauren está esperando para saber quando poderia realizar um transplante de medula óssea. E sua própria irmã, Brooke, é 100% compatível! “Me sinto a pessoa mais sortuda do mundo”, ela comentou.

“Isso só prova como mães também cuidam umas das outras. Não tenho palavras para descrever o que isso significa para mim. Elas me trouxeram tanto consolo. Scarlett está recebendo o que eu queria para ela, mas não pude dar”.

Veja fotos de Lauren Miller, sua família, e Kayla:

Lauren Miller e família com Kayla, que ajuda a amamentar sua filha, Scarlett

Lauren Miller e Scarlett antes da quimioterapia

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Desconhecidas ajudam a amamentar bebê de mulher fazendo quimioterapia

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