O delivery de comida caiu no gosto do brasileiro e cresceu ainda mais após a pandemia da Covid-19, período que fez com que as relações sociais sofressem grandes alterações, inclusive, alterando significativamente a maneira de consumir alimentos.
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Pesquisa feita com mil homens e mulheres, com idades entre 18 e 55 anos, confirmou a introdução na rotina dos brasileiros: essa prática, que era de 40,5% antes da pandemia, foi para 66,1% durante o período de emergência de saúde pública. Os dados são da pesquisa Consumo Online no Brasil, realizada pela agência Edelman e promovida pela empresa PayPal. O estudo analisou o setor de delivery de restaurantes no Brasil, tendo como referência dados até dezembro de 2021.
A Appétit Delivery é prova de que pedir comida pela telinha, se tornou costume. Apenas em 2022, a franquia teve um crescimento de 20% em relação à 2021 e o percentual de cidades com unidades inauguradas aumentou em 10% no mesmo período. “Diante da impossibilidade de frequentar restaurantes e outras casas gastronômicas, a modalidade do delivery acabou se tornando necessidade, e, hoje, transformou-se em hábito”, comenta o CEO, Juliano Matias.
A marca, que tem como objetivo levar acessibilidade ao pedido de comida via app em cidades com até 150 mil habitantes, possui unidades espalhadas por todo o Brasil, inclusive, em regiões de fronteiras. O número de unidades da franquia passou de 80 em 2021 para 93 em 2022.
Diferenciais
Além de focar em municípios menores, a Appétit Delivery também tem como meta, ajudar na redução do desperdício. O método é simples e vem dando certo. Na tela do app, há a possibilidade de os donos de restaurantes anunciarem pratos com preços com descontos a partir de um determinado horário. Isso evita que lanches ou refeições prontas e não vendidas, sejam descartados no lixo.
Apostando no crescimento do delivery, o app – que nasceu no Paraná e foi desenvolvido pela Rhede Sistemas – espera distribuir R$ 1 milhão em cashback até o fim de 2022. O modelo é diferente de um cupom de desconto: o cashback oferece ao usuário um percentual de volta em crédito para que possa ser utilizado em uma próxima compra. A vantagem vale ainda para quem indica o aplicativo para um amigo.
“Imagine que um estabelecimento ofereceu um desconto de 10%. Numa compra de 100 reais, se o usuário usar o desconto, vai entrar no caixa da empresa apenas 90 reais. Já no caso do cashback, o usuário paga 100 reais para o estabelecimento e ganha 10 por cento para comprar novamente e o estabelecimento fica com esse dinheiro no caixa até na virada do mês, quando ele faz o repasse para nós”, explica Juliano.
Dados
Ainda segundo a pesquisa Consumo Online no Brasil, mais de 93% dos entrevistados gostaram da experiência da compra virtual por economizar tempo (84%), para evitar o contágio pelo coronavírus (63,9%) e pela segurança dos pagamentos remotos (68,6%). Assim, se o delivery foi positivo para o consumidor, a expectativa é de ele tenha vida longa mesmo com a reabertura de bares e restaurantes e com a retomada da “vida normal”.
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