(Da redação) – O Instituto de Criminalística da Polícia Federal cruzou dados obtidos na operação feita pelo Banco Central no Opportunity com informações de um disco rígido do banco, apreendido na Operação Chacal, em 2004. Nesta análise, o IC encontrou características de lavagem de dinheiro.

Segundo matéria do Estado de S. Paulo, desta sexta-feira, 18, 37 millhões de reais tiveram destino de uma conta de Daniel Dantas para uma empresa que o sócio é o Opportunity Found, localizado nas Ilhas Cayman, controlado pelo próprio Dantas.

Em 29 de maio de 2005, de acordo com o relatório do IC, a empresa Topázio Participações Ltda recebeu de Dantas R$37.690.000. No mesmo dia, a Topázio transferiu cerca de 37 milhões para a Parcom Participações S/A, que tem como principais sócios o Opportunity e a Fortpart S/A. Ou seja, o dinheiro de Dantas foi lavado e repassado para suas próprias mãos.

Durante uma avaliação de Controles Internos e Compliance (ACIC), feita pelo Banco Central no Opportunity, no primeiro semestre do ano passado, o BC comprovou que as principais falhas ligadas a lavagem de dinheiro tinham relação direta com a família de Dantas.

Segundo a PF, houve omissão de execultivos do banco em relação as movimentações de Dantas e seus familiares. Os responsáveis pelo controle interno não informaram as movimentações suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), contrariando as regras do Banco Central.

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Dantas: PF vê lavagem de dinheiro em operações do banqueiro