(ANSA) – O governo de Cuba classificou nesta sexta-feira como um "bom sinal" a ordem dada pelo novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de fechar a prisão de Guantánamo, mas pediu a devolução da base naval em que está instalado o centro de detenção.
Diante de senadores mexicanos que visitam o país, o presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, argumentou que "seria insuficiente" o fechamento da prisão sem que a base naval fosse devolvida. Segundo ele, este é um território "ilegalmente ocupado" pelos Estados Unidos.
Em uma de suas primeiras ações de governo, Obama assinou um decreto que dá um prazo de um ano para que a prisão de Guantánamo seja desativada. O local abriga acusados de participação nos atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova York, e foi alvo de inúmeras críticas da comunidade internacional, que denunciou a prática de tortura e demais violações dos direitos humanos.
A base foi instalada pelos Estados Unidos em Cuba ao fim da guerra de independência do país contra a Espanha. As autoridades de Havana acreditam que a eventual devolução do local não geraria tensões militares no lado norte-americano, já que a base não tem mais grande importância bélica.
Durante visita à Nicarágua, o chanceler cubano, Felipe Pérez Roque, já havia pedido esta semana a devolução da área.
Em entrevista concedida ao ator norte-americano Sean Penn antes da posse de Obama, o presidente de Cuba, Raúl Castro, referiu-se à base de Guantánamo ao dizer que aceitaria se reunir com o novo presidente dos Estados Unidos em um "lugar neutro".
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