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Muita gente torce o nariz e jura que o filho jamais fará birra na frente do mundo seja no shopping, no supermercado, no aeroporto. Porém, acontece e, se não aconteceu, capaz que ainda vá acontecer com você. E não deve ser nada fácil para os pais quando um de seus filhos resolvem fazer birra.

Agora, imagine quando seu filho começa a chorar, gritar e se jogar no chão, se recusando a entrar no avião, pouco tempo depois do embarque. A escritora norte-americana Beth Bornstein Dunnington e compartilhou a história que acompanhou com seus amigos do Facebook.

Beth disse que queria compartilhar o que aconteceu para mostrar o quanto desconhecidos podem ser fundamentais na educação dos filhos.

“Algo extraordinário aconteceu no aeroporto de Los Angeles (estou escrevendo isso no avião). Eu estava no portão, esperando para entrar no meu avião para Portland. Os vôos para outras duas cidades estavam embarcando em ambos os lados da fila de Portland. Uma criança que parecia ter um ano e meio ou mais estava completamente descontrolada, correndo entre os assentos, chutando e gritando, deitando no chão e recusando-se a embarcar no avião (o que não estava indo para Portland)”, contou.

Beth e seus filhos

Reprodução Beth e seus filhos

Beth, então, contou que a mãe do menino estava grávida e viajando sozinha com a criança. “Ela ficou completamente sobrecarregada! Ela não conseguiu pegá-lo, porque ele estava tão chateado, que continuou fugindo dela, depois deitava no chão, chutava e gritava de novo. A mãe finalmente sentou-se no chão e colocou a cabeça em suas mãos, com seu filho ao lado dela ainda tendo um colapso e começou a chorar”, relembrou.

“Então, essa coisa linda (estou chorando apenas escrevendo isso). As mulheres no terminal – devem ter sido seis ou sete de nós e, não, as mulheres não se conheciam -, se aproximaram e cercaram ela e o menino. Nós ajoelhamos e formamos um círculo ao redor deles. Eu cantei A Dona Aranha para o menino. Uma mulher tinha uma laranja que ela descascava, outra tinha um pequeno brinquedo na bolsa que ela entregou para o pequeno, outra mulher deu à mãe uma garrafa de água”, contou.

Outra pessoa ainda ajudou a pegar uma mamadeira para a criança. “Foi tão lindo, não havia discussão e ninguém conhecia mais ninguém, mas conseguimos acalmá-los e ela conseguiu colocar o filho no avião. Somente as mulheres se aproximaram. Depois que eles atravessaram a porta, todos voltamos para nossos assentos separados e não falamos sobre isso. Nós éramos estranhas, se reunindo para resolver algo. Ocorreu-me que um círculo de mulheres, com uma missão, pode salvar o mundo. Eu nunca esquecerei aquele momento”, finalizou.
Seu relato está fazendo sucesso e já foi compartilhado diversas vezes e ele nos deixa várias reflexões, como por exemplo a de que as mulheres se cobram demais em relação à maternidade e que às vezes, uma simples ajuda pode salvar o seu dia.


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Criança faz birra em aeroporto e mãe grávida recebe apoio de mulheres desconhecidas