(Da redação) – As medidas tomadas para diminuir as mortes e acidentes nas estradas do país, como a Lei Seca e a previsão de aumentar em 60% o valor das multas, podem não ter tanto sucesso no governo Lula.

Esse fator se dá porque o Brasil deixou de investir em educação no trânsito, o que contribui para os índices de acidentes e mortes provocados por batidas e atropelamentos. Os números mostram o quanto o país poderia investir na área.

Em seis meses, o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) deixou de investir 217, 4 milhões de reais na educação de trânsito e prevenção de acidentes. Esse congelamento no vem se arrastando desde 1998, no então governo de Fernando Henrique Cardoso.

Para se ter uma idéia maior desses valores, em 10 anos foram 1,46 bilhão de reais que o governo arrecadou com a finalidade de educação e prevenção de acidente no trânsito, mas não utilizou. Para o professor de engenharia da Unb (Universidade de Brasília) Paulo César Marques, em entrevista à Folha de São Paulo, em matéria publicada nesta segunda-feira, 4, "o problema de segurança é muito grave. Fechar a torneira, nesse caso, é quase contribuir para um genocídio".

No país, todos os anos, morrem em consequência de batidas e atropelamentos, cerca de 35 mil pessoas – equivalente a ter, a cada dois dias, um acidente como o que ocorreu com o avião da TAM em 2007.

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Corte na educação do trânsito aumenta infrações

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