O sonho de ter um filho via barriga de aluguel não se concretizou após os nove meses de gestação. Emily Chrislip, de Idaho, deu à luz a um bebê saudável em Maio, mas os pais até agora não conseguiram buscá-lo.
O casal, que mora na China, enfrenta dificuldades para viajar até os Estados Unidos devido às restrições impostas após a explosão da pandemia. Por isso, Chrislip está cuidando do bebê há quatro meses e não tem previsão de quando a família se reunirá.
“Primeiramente pensamos que seria, no máximo, por quatro semanas, e então começou a se alongar, e alongar”, Emily, de 25 anos, contou à revista People. “A essa altura, já aceitamos que não sabemos [quando o bebê será entregue]… Mas não mudaríamos nada. Ela é tão amada e, agora, somos sua estabilidade”, explicou.
O plano original é que os pais estivessem presentes no parto e pudessem ficar com a filha no hospital. Mas quando o presidente Donald Trump começou a anunciar o fechamento da fronteira e cancelamento de voos, os cuidadores sabiam que os pais não conseguiriam chegar a tempo.
Após o nascimento, o papel da barriga de aluguel é encerrado. Neste caso, Chrislip poderia optar por não ficar com a criança e deixá-la com uma agência de babás. No entanto, ela e o marido, Brandon, escolheram cuidar da menina.
A criação tem sido “agridoce”, segundo o casal, já que em algum momento terão que abrir mão da criança. Emily conta que tenta manter uma certa distância emocional, por isso, acredita que o processo será mais difícil para Brandon, que “ama bebês e é um coração mole”.
“Definitivamente amamos ela e sempre nos preocuparemos, mas entendemos que ela não é nossa”, afirma.
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