Para Giovanni Palermo, assessor da Secretaria do Governo e coordenador do grupo que regulamenta a lei, a cidade de São Paulo está pronta para receber o sistema de aquecimento solar. A cidade está pronta e tem uma necessidade de implementar uma ação desse tipo, pelo grande consumo de energia que a capital exige, explicou Palermo ao Virgula.
A professora de Engenharia Civil da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Sílvia Velazkuez, concorda com o assessor. São Paulo tem estrutura para concretizar qualquer tipo de projeto, pois é a cidade mais desenvolvida e de maior importância na economia brasileira.
É de conhecimento de todos a necessidade de reduzir a demanda de eletricidade proveniente de combustíveis fósseis. Sabe-se que 8% da eletricidade consumida no Brasil é para o aquecimento de água. Então, certamente, haverá diminuição no consumo de eletricidade proveniente de fontes não renováveis, mitigando os impactos ambientais provocados pelas emissões de poluentes, acrescentou Velazkuez ao Virgula.
No entanto, o custo do sistema pode ser elevado. O preço de instalação do sistema deve variar entre R$ 2.500 e R$ 3.000 para projetos simples, segundo Palermo, mas terá eficiência de 40%. A professora acredita que o custo inicial do sistema é diluído com o uso. Ou seja, o retorno dos investimentos é rápido.