(Da redação) – O Paraná adotou uma nova técnica para identificar pedófilos. O secretário de Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, anunciou nesta segunda-feira (17), que está em construção, já com 100 amostras coletadas, um banco de DNA de acusados de estupro e pedofilia. O banco é inédito no país.

Todos os pedófilos e estupradores presos pela polícia federal terão seu material genético recolhido por peritos do Instituto de Criminalística e os dados cadastrados no Laboratório de Genética Molecular Forense, de acordo com o secretário.

Além dessa medida, é possível que seja adotada a castração química, como acontece nos Estados Unidos, na na Alemanha e na Inglaterra. A promotora da Vara da Infância e da Juventude de Londrina, Édina de Paula, defendeu a castração química de pedófilos para combater a violência sexual contra menores no país.

O método consiste na aplicação periódica de um hormônio que inibe a libido em pedófilos que já cumpriram pena pelo crime. Segundo a promotora, estudos recentes mostram que a castração diminuiu a reincidência entre pedófilos de 75% para 2%.

Um projeto de lei, que tramita no Congresso Nacional desde 2002, defende a modificação nos artigos do Código Penal e a inclusão da castração química.

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Contra pedofilia, Paraná adota banco de DNA