Como uma pessoa navega hoje pela internet? Com o Facebook conectado, trocando mensagens por ele enquanto checa o Twitter, sobe uma foto no Flickr e assiste a um vídeo no YouTube, possivelmente.
 
Para o internauta que se identifica com essa maneira utilizar a web, chega um navegador que está criando um belo barulho entre os fãs de redes sociais: o Rockmelt (www.rockmelt.com). Criado por Marc Andreensen, o homem por trás do navegador Netscape (que chegou a superar o Explorer da Microsoft nos anos 1990), trata-se de um software que ajuda a explicar como será o uso da internet no futuro – ou no presente.
 
Para usar o Rockmelt é preciso de convite (sempre, né?) e baixá-lo depois. Após a instalação ele vai pedir para ser integrados as suas redes sociais, principalmente o Facebook. A graça nessa integração é a economia de abas e janelas que isso proporcionará. No Rockmelt rudo é concentrado em um único espaço, com áreas laterais para bater papo com seus amigos ou ler as últimas notícias do Twitter – tudo surge na tela em forma de widgets bastante intuitivos.
 
É uma tremenda facilidade e tem a cara dessa geração que está acostumada a programas que aglutinam todas as redes sociais de uma vez só. Leu um texto legal e quer compartilhá-lo? Há um botão que permite o envio automático para o seu mural do Facebook. Gostou de um vídeo e quer que seus seguidores no Twitter o vejam? Novamente há uma área que faz isso. Tudo sem precisar entrar no facebook.com ou no twitter.com.
 
O mesmo acontece ao fazer uma busca no Google. Mais do que um ícone colocado ali para facilitar o seu trabalho, a busca no Rockmelt é simples, sem rodeios, e exibe os resultados em uma aba que é expandida para baixo.
 
Para os fãs de feed, então, o Rockmelt é um paraíso. Toda vez que uma página é acessada ele guarda o seu RSS e o exibe em um widget lateral. Ao favoritar um site ele aparece em primeiro plano ali no canto direito.
 
O navegador foi desenvolvido com a plataforma do Google Chrome e tem várias (boas) características do navegador, como a página de “home” que exibe os últimos sites acessados ou a possibilidade de traduzir uma página automaticamente – uma bela mão na roda para quem está com o inglês ou espanhol gastos.
 
Usar o Rockmelt nas primeiras horas provoca um encantamento, mas aos poucos dá para ver que é preciso um treinamento para usá-lo de maneira eficaz. Para começar que é fácil se perder ali: a ideia de integrar tudo em um espaço só, em vez de ajudar, atrapalha a organização.
 
Ele também não se mostra muito seguro. Estamos acostumados a acessar nossos e-mails e redes sociais com senhas, o que não é feito no Rockmelt, tornando-o um possível paraíso para hackers. Mais uma vez: a simplicidade dele tem o seu preço.
 
O Rockmelt tem um layout moderno, é um grande exemplo da navegação por nuvens, e tem de tudo para conquistar os jovens e os mais aficionados por tecnologia. Porém, ele não passa de uma experiência efêmera, que ainda precisa de alguns ajustes para virar um navegador que obrigue o usuário a tomar a decisão de desinstalar o Explorer ou o Firefox de sua máquina.


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Conheça o Rockmelt, o navegador perfeito para o Facebook e o Twitter

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