A criação do primeiro condomínio residencial para aposentados gays na França divide opiniões de associações que lutam contra a discriminação e levante debates sobre a questão homossexual.

O projeto imobiliário, que fica no sudoeste do país, ainda nem está pronto e já se tornou alvo de reações negativas de moradores das redondezas que não querem que o empreendimento seja finalizado.

De acordo com Michel Germain, presidente da associação francesa de gays aposentados, em entrevista à rádio RTL, o objetivo do local era criar um clima amistoso para todos e não desfavorável.

“Não aprovo a ideia de viver em gueto como ocorre nos Estados Unidos ou na Alemanha, onde há condomínios deste tipo. Os gays devem criar um grupo à parte”, afirma Germain.

Ainda que o empreendimento tenha como objetivo atrair os gays, não é possível impedir, por razões legais, a venda das casas a heterossexuais.

E apesar de toda discussão, o sucesso do condomínio francês é tamanho que as buscas, de pessoas de todos os países, só aumentaram. As obras começarão em setembro e projeto deverá ser inaugurado no início de 2015.


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Condomínio para aposentados gays gera polêmica

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