(Da redação) No último discurso como presidente dos Estados Unidos, George W. Bush se defendeu das críticas aos oito anos de governo e, como nas últimas declarações, reforçou que seguiu sua consciência e "fez o que achava certo". O republicano também manifestou preocupação com a crise financeira e pediu que os americanos se unam para superar as dificuldades econômicas.

"É um tempo difícil para todas as famílias americanas, mas poderá ser ainda pior se ninguém reagir. Todos os americanos poderão se unir e juntos, com determinação e muito trabalho nós vamos conseguir restabelecer a nossa economia", afirmou.

Ele também agradeceu aos americanos que depositaram a confiança nos oito anos de governo e pediu à nação para "receber com os melhores votos" o presidente eleito, Barack Obama, e sua família.

Combate ao terrorismo

Questionado sobre as ofensivas militares, Bush ressaltou que as "medidas foram duras, mas necessárias para não ter ocorrido nenhum outro ataque terroristas nestes sete anos". Para ele, a sociedade deve continuar a combater o terrorismo como ocorreu nos oito anos de seu governo. "Eu jurei fazer tudo que estivesse ao meu alcance para manter todos a salvo", concluiu.

Impopularidade

Bush termina o governo com uma das piores taxas de aprovação da história recente dos Estados Unidos (pós-Segunda Guerra Mundial). Com 34% de aprovação e 66% de reprovação, ele supera apenas os números de Richard Nixon. Ao renunciar, Nixon tinha apenas 25% de aprovação e 66% de reprovação. Os números são do instituto Gallup.

(com informações da Folha de S. Paulo)

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Com recorde de reprovação, Bush faz último discurso