Inspirado em todo bafafá da “Cura Gay”, requerimento de lei criado pelo deputado João Campos e endossado pelo também deputado Marco Feliciano (cuja proposta permitia o tratamento por psicólogos de pacientes que quisessem ‘reverter’ a homossexualidade), o cineasta Moysés Faria lança no fim deste mês o curta “Pílula Cura Gay”. 

O filme vai se basear nos deputados e sobre o projeto de lei e envolverá questões do preconceito sexual, religioso e social. Na trama, o ator Carlos Braga vive a travesti Marilú Fontana, que luta pelos direitos iguais, independente de cor, raça ou orientação sexual. Marilú organiza uma manifestação contra o deputado Geraldo Torres (Lino Corrêa), que usa a imprensa para dizer que ser gay é doença.

“Grande parte dos homossexuais sofrem com a sociedade hipócrita e homofóbica. Na rua são tratados como seres de outro planeta, são apedrejados e mortos. Em suas casas são perseguidos e humilhados pelos próprios familiares e tem os seus direitos constitucionais violados”, disse Moysés.

O diretor também enfatiza que o filme faz uma crítica às atitudes preconceituosas da sociedade. “Queremos proporcionar a sociedade a oportunidade de refletir sobre a maneira de pensar e de agir para que possamos rever nossas práticas com os outros”.  


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Cineasta lança este mês curta-metragem sobre Cura Gay

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