(Da redação) – Cerca de 9 mil cientistas se reuniram nesta quarta-feira, 9, na fronteira entre Suíça e França para testar a máquina mais poderosa do mundo, a LHC, criada para desvendar a origem da massa até a estrutura da matéria escura do universo.
Centenas de cientistas assistiram o disparo de um feixe de prótons, que caminhou por um túnel circular de 27 quilômetros. Os pesquisadores observaram, então, a colisão entre as particulas e seus possíveis resultados. Os observadores estavam apreensivos, pois não havia a certeza de que as particulas se comportariam com tanto sucesso.
O maior temor desta experiência corria sob o boato de que a máquina poderia criar um mini-buraco negro e engolir a Terra. "É irreal. Isso não faz sentido", disse James Gillies, porta-voz do Cern (Organização Européia para Pesquisa Nuclear), segundo o jornal Folha de S. Paulo.
A LHC está situada a uma profundidade de 120 metros e sua construção custou cerca de US$ 10 bilhões. Gillies afirmou que o maior risco que a máquina pode correr é de se quebrar e acabar soterrada no continente europeu.
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