(Da redação) A ciclista Márcia Regina de Andrade Prado, morta ao ser atropelada por um ônibus na Av. Paulista na quarta-feira (14/01), será homenageada por colegas do movimento Bicicletada no final da tarde desta quinta, às 18h, na Praça do Ciclista. O local fica no canteiro central da Av. Paulista entre a Consolação e a Bela Cintra. Os familiares devem comparecer ao tributo. Eles optaram por doar o corpo para pesquisa e, portanto, não haverá sepultamento.
Aos 40 anos, Márcia era uma cicloativista. Ela participava ativamente do Bicicletada e assinava o Manifesto dos Invisíveis, documento que pede a adoção da bicicleta como meio de transporte e exige mais investimentos do poder público na construção de ciclovias. Márcia morava no Ipiranga, zona sul de São Paulo, era massagista e adotou a bicicleta como seu único meio de transporte – não tinha carro e não andava de ônibus. Para se ter uma ideia do quanto era apaixonada pelo ciclismo, era comum viajar de bike até o litoral com amigos.
Em solidariedade, cerca de 50 ciclistas de Belém (PA) realizaram a Bicicletada "Márcia Prado" na recém-asfaltada Av. Perimetral, que será palco do Fórum Social Mundial. Eles também iniciaram a implantação de uma faixa de ciclistas para dar maior segurança ao trânsito e evitar acidentes.
Motivo
Segundo testemunhas, o ônibus guiado por Márcio de Oliveira acelerou e avançou na segunda faixa para ultrapassar a massagista, que circulava perto do meio-fio. Quando voltou, aparentemente acabou acertando o guidão da bicicleta. Oliveira, de 53 anos, é motorista há 28 anos e afirmou em depoimento que nunca havia se envolvido em acidentes. Ele disse ainda que parou o ônibus depois de ter ouvido uma pancada seca.
(com informações do Estadão e do Centro de Mídia Independente)
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