O fanatismo dos fãs do cantor Justin Bieber está ultrapassando os limites. Isso porque a britânica Courtney Barrasford, de 15 anos, foi ameaçada de morte por alguns deles ao conseguir chamar a atenção do ídolo teen pela internet.
A polêmica começou quando Justin retuitou uma postagem de Courtney elogiando o seu novo álbum, “Believe Acústico”. No comentário, a menina explica que não é uma grande fã do cantor, mas reconhece que seu novo álbum está bom.
“Não sou realmente uma fã de Justin Bieber, mas seu álbum acústico é muito bom!”, twittou a menina.
Não demorou muito tempo para que muitos dos 34 milhões de seguidores do Bieber no Twitter começassem a mandar ofensas para a menina e fazer ameaças de morte. Muitos alegaram que tentaram por anos chamar a atenção do cantor, sem sucesso.
“Eu sou um Belieber dele desde 2009 e ele não me nota. E você não é nem mesmo uma fã”. Outra mensagem dirigida ao Bieber dizia: “Você notou ela mesmo não sendo uma fã. Eu sou seu fã, mas você não vai me notar. Alguém pode me ouvir chorar?”, escreveu.
Courtney Barrasford disse em entrevista ao jornal “The Sun” que no começou não se importou muito com os comentários, mas depois se sentiu mal com frases maldosas.
“Não foi muito ruim no começo. Algumas pessoas estavam dizendo que eu tive sorte porque ele respondeu minha mensagem e alguns estavam com ciúmes. Mas começou a piorar quando mais pessoas descobriram. Eu recebi coisas como “você não é fã, vai se matar”. Estava ficando completamente fora de mão”, desabafou.
A mãe de Courtney, Tina, 45 anos, lamentou toda a situação: “É tudo bobagem e está totalmente fora de controle. É por causa de ciúme, e tudo por causa de um retweet”, afirmou.
Tina acredita ainda que os pais devem ficar atentos ao que seu filhos escrevem na internet. “Esses sites precisam de mais monitoramento e os pais dessas crianças também precisam saber o que seus filhos andam postando na internet. Eu me pergunto se os pais dessas meninas de 12 anos sabem o que as filhas escrevem nas edes socias”, completou.
Um centro britânico dedicado a proteger a criança na intenet, o CEOP, está encarregado de investigar o caso.