(Da redação) – Em um prazo máximo de seis meses, as propagandas de medicamentos terão que se adequar à uma nova resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre as principais mudanças, está a determinação de que celebridades não poderão mais dizer que usam ou recomendar o uso de remédios nos comerciais. Elas continuam podendo aparecer, mas sem fazer recomendações.

Os medicamentos também não poderão mais ser mostrados de forma não declaradamente publicitária em filmes, peças de teatro e novelas e, nos anúncios, fica proibido o uso de termos imperativos, como “tome”, “use” ou “experimente”. Fica vedado também relacionar o uso do medicamento a excessos etílicos ou gastronômicos. Além disso, os termos técnicos deverão ser escritos de forma a facilitar a compreensão do público. No caso dos remédios isentos de prescrição, devem ainda ser informadas todas as advertências relativas aos princípios ativos.

Os fabricantes ficam também proibidos de apoiar ou patrocinar profissionais de saúde se isso for condicionado à prescrição de qualquer tipo de medicamento. Eles também não poderão mais distribuir brindes aos médicos e farmacêuticos, como forma de incentivar a prescrição ou venda de determinados remédios.

Amostras grátis

Outra mudança se refere à quantidade contida nas amostras grátis. Anticoncepcionais e medicamentos de uso contínuo deverão conter 100% da apresentação original registrada e comercializada. Amostras de antibióticos devem vir em quantidade suficiente para o tratamento de um paciente. Para os demais medicamentos, continua valendo o mínimo de 50% do produto original. Para se adequar a essa determinação, o prazo é maior do que o da publicidade: os fabricantes terão 360 dias.

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Celebridades não poderão mais recomendar uso de remédios

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