Em 7 de abril, os advogados de defesa entram com o pedido de habeas-corpus, alegando que o casal tem residência fixa, não tem antecedentes criminais e nem está atrapalhando as investigações. O habeas-corpus é concedido quatro dias depois.

Imagens de Isabella com o pai, os irmãos e a madrasta, horas antes de morrer, são divulgadas. A polícia usa as imagens para comparar as roupas que o pai e a madrasta usavam na noite do dia 29 com as que eles entregaram á perícia.

Na terça-feira, dia 15, documentos do inquérito revelam que há divergência entre os depoimentos das testemunhas e do casal. No dia seguinte, 16, a polícia declara que o casal pode ser indiciado a qualquer momento.

A reconstituição do crime, feita no último domingo, dia 27, durou cerca de sete horas. A simulação foi realizada em etapas. Pela manhã, os peritos trabalharam na garagem do prédio. Mais tarde, no apartamento. Uma boneca foi usada para encenar a queda da menina. Além disso, a distância entre o prédio e o edifício vizinho foi medida para verificar se seria possível escutar gritos e discussões do local. Nardoni e Anna Carolina recusaram-se a participar da reconstituição.

Para esta terça-feira, o Ministério Público espera receber o inquérito do caso, para pedir a prisão preventiva do casal.

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Caso Isabella: reconstituição e prisão preventiva