Casal liberal esclarece curiosidades sobre o fetiche “cuckold” (Foto: Divulgação)

No universo do relacionamento liberal, poucos fetiches geram tanta curiosidade e, ao mesmo tempo, tantas dúvidas quanto o cuckold. O termo, que tem origem na palavra inglesa para “traído”, está longe de ser uma simples fantasia de infidelidade. Para muitos casais, essa prática representa um novo nível de entrega e desejo dentro da relação. Mas afinal, como funciona essa dinâmica e quais são as principais diferenças entre cuckold e outras práticas liberais?

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O Casal Pimenta Rio, formado por Fernando e Fátima Lopes, é referência no meio liberal e compartilha algumas dicas essenciais para quem quer entender mais sobre o tema. “O cuckold é diferente do ménage à trois, pois nele o marido não participa da relação sexual e nem tem interesse em se envolver com outras mulheres”, explica Fernando. “Além disso, existe uma hierarquia clara dentro dessa prática, onde a esposa ocupa o papel central e tem total controle sobre a experiência.”

Muitas pessoas acreditam que o cuckold sempre envolve humilhação ou submissão extrema, mas Fátima esclarece que existem diferentes dinâmicas dentro da prática. “Sim, a submissão do marido está presente, mas não da mesma forma que ocorre no BDSM. No cuckold, a humilhação está muito mais ligada ao comportamento da esposa diante do marido e à hierarquia dentro da relação”, explica. Ainda assim, ela alerta que muitas vezes há confusão entre essa prática e o simples fetiche de ver a parceira com outro homem.

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Mas como abordar esse desejo com o parceiro sem gerar conflitos? “Esse é um fetiche que, na maioria das vezes, parte do homem. Por isso, é essencial ter cuidado ao trazer o assunto para a relação”, aconselha Fernando. “Uma boa estratégia é introduzir o tema aos poucos, comentando sobre ele de forma casual ou levando a fantasia para os momentos íntimos antes de propor a experiência real.” Ele também alerta que nem sempre a fantasia se traduz para a realidade, e é preciso respeitar os limites de cada um.

Antes de experimentar o cuckold, é essencial ter cuidados emocionais e práticos para evitar problemas na relação. “O maior erro é o marido ficar tão obcecado com o fetiche que esquece de cuidar da própria relação”, alerta Fátima. “O cuckold deve ser um tempero para algo que já é bom, não um substituto para uma relação desgastada.”

Para quem tem curiosidade, mas ainda sente receio, Fernando sugere um primeiro passo: “O cuckold é um fetiche do casal, então os dois precisam estar abertos à ideia. Não é pra qualquer um. O ideal é começar trazendo elementos da fantasia para a cama, explorando brinquedos eróticos e interações em redes sociais liberais. Quando o desejo superar o medo, o próximo passo poderá ser dado com segurança e prazer.”

Sobre o Casal Pimenta:

Fernando e Fátima, conhecidos como Casal Pimenta, estão juntos há 26 anos e são referências no meio liberal no Rio de Janeiro. Fátima teve uma formação católica, chegando a dar aulas de catequese, mas ao longo do tempo, ambos decidiram explorar novas dimensões de sua sexualidade. Há mais de duas décadas, ingressaram no universo do swing e, desde então, promovem algumas das festas mais renomadas da cena carioca, que atrai um público diversificado e animado desde 2010.

Além de organizarem eventos, são palestrantes e escritores sobre o tema, ajudando casais a compreenderem melhor o meio liberal e a utilizarem o swing como uma ferramenta para apimentar a relação. Compartilham suas experiências e conhecimentos em plataformas digitais, como seu canal no YouTube e perfil no Instagram, contribuindo para a desmistificação e disseminação de informações sobre o estilo de vida liberal.


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Casal liberal esclarece curiosidades sobre o fetiche "cuckold"

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