(Da redação) Ao contrário de outras universidades federais que reduziram as despesas, a Universidade de Brasília (UnB) manteve os elevados gastos com o cartão corporativo. Há um ano, as irregularidades geraram uma crise que levou a demissão da então ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) e motivaram o governo a criar regras para disciplinar o uso dos cartões.

Apesar disso, em 2008, a UnB repetiu as despesas condenadas pelo governo federal como a utilização do cartão em estabelecimentos de alto padrão e a realização de saques elevados de dinheiro em caixas eletrônicos.

Na relação de despesas, dois funcionários da universidade gastaram R$ 1.041 na mercearia La Palma, especializada em produtos de alto padrão, como queijos e frios. Outro funcionário gastou R$ 400 na chamada Feira dos Importados. O local é tradicionalmente conhecido como Feira do Paraguai devido ao grande número de produtos pirateados e contrabandeados.

No caso dos saques em caixas eletrônicos, um professor retirou 46 vezes o valor de R$ 1.000 entre o fim de 2007 e novembro de 2008.

Em 2007, a UnB gastou R$ 1,2 milhão com os cartões. Em 2008, de janeiro a novembro, a universidade manteve o ritmo, atingindo R$ 974 mil. Nas demais universidades, os gastos tiveram queda acentuada. A Universidade Federal do Paraná, que em 2007 registrou a segunda maior despesa com os cartões (R$ 504 mil), reduziu os gastos em 59% (R$ 203 mil) entre janeiro e novembro de 2008.

A UnB argumentou que a liderança no ranking se deve ao fato de a instituição captar mais recursos para pesquisa que as demais.

(com informações da Folha de S. Paulo)

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Cartão Corporativo: UnB mantém gastos elevados em 2008

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