Nos últimos anos, novas competências ganharam valor no cotidiano empresarial. Nesse contexto, muitos gestores levam em consideração as questões socioemocionais na hora de contratar um novo membro para seu negócio.
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Com o intuito de entender mais sobre o tema, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios fez uma pesquisa e perguntou: “você sabe o que são soft skills?”. Com dados coletados entre os dias 20 de fevereiro e 3 de março de 2023, o levantamento contou com a participação de 21.503 respondentes, de 15 a 27 anos de idade.
A maioria já está por dentro do assunto
A maior parte dos jovens, 41,51% (8.926), já escutou sobre o assunto, pesquisou e entendeu a importância desse tema para a carreira. “Além de compreender as soft skills em alta no mercado de trabalho, é imprescindível o aspirante fazer uma autoavaliação e analisar quais habilidades ele já tem bem formadas, qual precisa aprimorar e, ao se candidatar para uma vaga, detectar com base nas atividades quais serão determinantes para um bom desenvolvimento da sua rotina. Essa iniciativa trará destaque a ele perante os demais”, comenta a recrutadora do Nube, Joyce Nery.
Atualmente, contar apenas com aspectos técnicos e a formação teórica não é mais o suficiente. Os recrutadores valorizam cada vez mais outros aspectos e isso pode ser um diferencial na realização do processo seletivo. Sendo assim, quem já está se atualizando, larga na frente na disputa com uma oportunidade.
No entanto, muitos nunca sequer ouviram falar de soft skills
Outra grande parcela, 25,45% (5.472), nunca teve contato com esse conceito e não sabe os motivos da relevância dessa qualificação para o sucesso na profissão. “Essa realidade desclassifica boa parte dos participantes de uma seleção. Isso ocorre, pois no momento da entrevista o indivíduo não consegue demonstrar essas habilidades e o quanto o seu perfil será valioso na área. Para auxiliá-los, nós damos dicas e pedimos para fazer uma avaliação dos seus pontos positivos e negativos. Também, é essencial ter a iniciativa de buscar sobre o assunto para melhores resultados. Ainda, indico os livros do Daniel Goleman sobre inteligência emocional para ajudar quem deseja se aprofundar mais”, comenta Joyce.
Alguns entendem a relevância, mas precisam de mais estudos
Essa é a realidade de 18,92% (4.068). “Aumentar a dedicação nesse sentido será um reflexo do preparo e cuidado consigo mesmo. Dificilmente um candidato sem essa consciência conseguirá bom desempenho em um processo seletivo ou até mesmo na sua atuação profissional. Provavelmente, ele terá mais dificuldade e será necessário trabalhar nesse ponto”, destaca a recrutadora.
Outros leram a respeito, mas não deram atenção
Para 8,58% dos entrevistados (1.844), esse termo é familiar, mas nunca deram a atenção ideal para conhecer mais. Quem tem esse comportamento, pode se prejudicar na hora de competir por um lugar no mundo corporativo. “Selecionar colaboradores com base nas soft skills é estratégico. Avaliar tais competências permite ao contratante visualizar como a pessoa deve atuar na área para a equipe entregar bons resultados, ter relacionamento saudável com seus colegas, resolver problemas no dia a dia e construir um ambiente com mais produtividade e harmonia. É pouco provável alguém sem essa visão conseguir demonstrar suas qualidades e conquistar a vaga”, complementa a especialista do Nube.
Soft e hard skills são conceitos diferentes
Essas duas vertentes são bastante comentadas no cotidiano empresarial, mas não se trata da mesma coisa. “Hard skills é a parte técnica, conquistada na formação acadêmica. Já as soft, estão relacionadas à maneira de interagir com companheiros, lidar com as emoções e achar saídas em momentos difíceis. Entretanto, as duas podem ser trabalhadas e desenvolvidas”, finaliza.
Fonte: Joyce Nery, recrutadora do Nube
Serviço: Maioria dos jovens está por dentro das soft skills