A comunidade homossexual de Israel, com grande influência em Tel Aviv, reivindica um lugar de destaque na prefeitura da cidade nas eleições municipais que acontecem nesta terça-feira (22), com a candidatura de Nitzan Horowitz, um deputado da frente pacifista Meretz.

Formado em direito e ex-jornalista, o candidato de 48 anos se alçou não só como representante de sua comunidade, mas como um crítico da corrupção municipal e da longa gestão de 15 anos do atual prefeito, Ron Huldai.

Em sua campanha, Horowitz prometeu que se for eleito não permanecerá no cargo mais de dois mandatos, porque “mais tempo abre a porta para a corrupção e os cidadãos entendem dessa forma”.

Os dois mandatos “devem ser uma norma”, afirmou Horowitz, cujas possibilidades de ser eleito são duvidosas.

Disputa

A última pesquisa apresentada por seu partido, o Meretz, apontava uma diferença de sete pontos percentuais a favor de Huldai, superável se os jovens votarem por ele em massa.

No entanto, outra pesquisa apresentada na mesma data pelo atual prefeito apontava uma diferença superior aos 19 pontos entre os dois candidatos.

A cidade de Tel Aviv, que têm o laicismo e a tolerância como princípios fundamentais de sua identidade, é a segunda maior cidade de Israel e sua capital econômica.

Ao contrário de Jerusalém, onde os ultra-ortodoxos são decisivos na hora de escolher o prefeito, na cidade mediterrânea seu peso é insignificante.

Em torno de 5,5 milhões de israelenses vão hoje às urnas para escolherem suas autoridades locais, em uma eleição sem impacto na política nacional, com exceção das que se realizam na cidade santa.

Os colégios eleitorais abriram com normalidade no começo da manhã em 21 cidades e 170 povados, um processo que se repete a cada cinco anos e que na maioria das vezes os candidatos são políticos independentes.


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Candidato homossexual tenta se eleger prefeito de Tel Aviv

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