(Da Redação) Em regime de urgência, a Câmara resolveu antecipar a votação de um projeto que pretende criminalizar o trote universitário. Nesta sexta-feira (20), será votada uma proposta que prevê o processo contra estudantes que praticarem o trote e que também pune a universidade em que acontecer esse tipo de violência. Se for aprovado, o novo projeto só irá permitir os trotes solidários ou cidadãos.
O novo texto do projeto será finalizado até esta sexta, data em que ele será votado pela Câmara dos deputados. Quem está encarregado pela conclusão das novas medidas é o deputado Flávio Dino (PcdoB-MA), que utilizou 15 projetos de lei sobre o assunto, que tramitam na Câmara desde 1995, para escrever as linhas finais.
Segundo as novas leis, o trote poderá ser enquadrado até como homicídio, além de constrangimento ilegal e lesão corporal. A proposta de Dino também cria instrumentos para dar base legal ao trote. Nesse caso, só serão permitidos os trotes que tiverem objetivo social e de cidadania.
Violência nas Universidades
Só neste ano, já foram apontados diversos casos de abusos nos trotes universitários. Entre outros, o mais comentado foi o caso que aconteceu com o estudante Bruno César Ferreira, que ingressou na faculdade de Veterinária, da Anhanguera, em Leme – interior de SP. O calouro chegou até a ser chicoteado pelos veteranos.
Em Santa Fé do Sul, também no interior paulista, houve outro caso de agressão durante os trotes. A estudante de Pedagogia Layanne Cristina da Silva foi acusada de deixar quarto calouros queimados por causa de produtos químicos. Desde o ocorrido, a estudante não apareceu na faculdade.
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