"Nunca houve um chefe de Estado considerado tão de alto risco. Se fosse antes do ataque de 11 de setembro, talvez não fosse assim. Mas, em virtude do momento vivido pelos EUA, sabemos que a segurança é uma questão muito delicada", disse o delegado Flávio Luiz Trivella, 44, responsável pela coordenação da segurança de Bush ao jornal Folha de S. Paulo.
Há dois meses acontecem os preparativos para a visita, além da Polícia Federal, participam da operação o Exército, a FAB, a Abin (Agência de Inteligência Nacional), a Receita Federal, a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal. Todos se falam diariamente.
Segundo o delegado, toda a segurança existe porque Bush tem vários inimigos por aí. "Tanto o presidente Bush quanto o papa Bento 16, que logo estará no Brasil, são considerados nível um de segurança, ou seja, o mais alto das classificações. Mas a segurança do presidente é considerada mais delicada justamente por ele ter mais desafetos."