Já faz bons três anos que Rachel Pacheco vende vibradores, géis de massagem e outros produtos eróticos a amigas e conhecidas em encontros informais, sem grandes pretensões. De lá para cá, a brincadeira ficou séria e virou negócio, de verdade. Estamos falando de Bruna Surfistinha, que lançou a “Bruna Surfistinha Sex Store” oficialmente nessa sexta-feira, durante a 23ª edição da Erótika Fair, em São Paulo. A vontade de se aventurar nesse universo era antiga, garante a ex-garota de programa e agora empresária.

“Mais do que vender produtos, quero ajudar as mulheres”, diz Bruna Surfistinha sobre sex store

“São produtos testados por mim, sem exceção. Compro o que há de melhor no mercado erótico, como consumidora, testo e dou minha avaliação, finalmente colocando à venda em minha loja. Espero que as pessoas confiem no meu bom gosto e na minha avaliação”, disse ela em entrevista ao Virgula. A ideia é reunir um pouco de tudo na loja, desde vibradores com design diferenciado, para mulheres, até plugs anais, para eles. Engana-se quem pensa que essa é mais uma atração voltada ao público masculino, porém.

A ideia de Raquel é estimular a descoberta da sexualidade entre as mulheres, em primeiro lugar. “Meu público alvo é feminino, mas os homens são beneficiados também. Primeiramente, a mulher precisa se descobrir sexualmente, encontrar o próprio prazer e acabar com os bloqueios sexuais. A maioria das mulheres tem pelo menos um bloqueio. Pode ter sido causado por timidez, baixa autoestima e relacionamentos traumáticos com outros homens. Pode vir até mesmo na educação que  essa mulher teve em casa, sobre sexualidade. Às vezes, crescemos ouvindo dos pais que sexo é errado, um pecado”, explica ela.

Acostumada palestrar em workshops sobre comportamento e sexualidade, Raquel sabe que a dificuldade da mulher em sentir prazer nas relações é muito mais comum do que a gente imagina. É justamente esse cenário que ela pretende transformar, daqui para frente. “Mais do que vender produtos, a minha vontade é ajudar essas mulheres, para que elas sintam prazer. Já ouvi muitos relatos de mulheres que têm filhos, são casadas há anos e não sabem o que é um orgasmo, por exemplo. Elas fingem e os homens não conseguem entender o que precisam fazer, como dar prazer às mulheres”, pontua.

A Erótika Fair funciona até domingo, 3 de abril, entre as 14h e 22h, no centro de eventos Pro Magno (Rua Samaritá, 230, Casa Verde – São Paulo). Para mais informações sobre ingressos, descontos e passagens, basta dar uma olhada no site oficial da feira, clicando aqui.

Novidades e atrações da 23ª Erótika Fair

Erótika Fair 2016
Créditos: Gabriel Quintão

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Bruna Surfistinha lança sex store na Erótika Fair: "Quero ajudar as mulheres"

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