(Da redação) Cientistas brasileiros produziram pela primeira vez no país uma linhagem de células-tronco de pluripotência induzida, ou seja, elas não necessitam de embriões para serem feitas. Além de facilitar imensamente a produção de células-tronco, pois estas são oriundas dos próprios pacientes, elas não têm que passar pelas complicações técnicas e éticas de fabricar ou clonar um embrião para pesquisa.
Além do Brasil, outros quatro países já desenvolveram linhagens desse tipo de célula-troco Alemanha, China, Estados Unidos e Japão.
O projeto foi realizado nos laboratórios do neurocientista Stevens Rehen, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e do biomédico Martin Bonamino, da Divisão de Medicina Experimental do Instituto Nacional de Câncer (Inca), com apoio dos alunos de pós-graduação Bruna Paulsen e Leonardo Chicaybam.
Estados Unidos
Na sexta-feira (23/01), um laboratório norte-americano anunciou que realizará testes com células-tronco em até dez pacientes. A instituição conseguiu permissão do governo para fazer as aplicações. Há anos que a comunidade científica aguarda para testar as células-tronco em humanos, mas por questões éticas e técnicas, as aplicações tinham sido suspensas.
(com informações do Estadão e UOL)
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