(por Andréia Martins) – Em 2007, o prefeito Gilberto Kassab sancionou a lei 14.266, que cria o sistema cicloviário em São Paulo. A lei estipula, entre outros, aumento do espaço para o tráfego de bicicletas, integração das magrelas com o sistema de transporte, espaço nos terminais de transporte coletivo para guardar bicicletas e permissão para levar a bicicleta em vagão especial em trens e metrô.
Dessas propostas, apenas a segunda (duas obras em andamento) e a última (na linha verde do metrô os ciclistas podem transportar as bicicletas em vagões específicos, mas apenas aos finais de semana) já saíram do papel. Agora, o projeto de aluguel de bicicletas do Metrô de São Paulo, que começa a funcionar já no final do mês, vai colocar mais ciclistas nas ruas. Será que há espaço pra tanta bike?
São Paulo tem hoje 23,5 km de ciclovias, entre parques (Ibirapuera, Anhangüera, Carmo e Cemucam) e ruas (só 4,5 km) e mais 26,2 km em obras na Radial Leste e na Inajar de Souza. No Butantã, a idéia é construir mais uma ciclovia com 15km.
Na Radial, a ciclovia deve ficar pronta ainda este ano segundo a Secretaria do Verde e Meio Ambiente. Dos 12 km previstos pelo projeto, 4 estão prontos quase sem interrupções na pista própria para bicicletas, entre as estações Itaquera e Vila Matilde do metrô. Já na Inajar, 4 km da ciclovia já estão prontos, do cruzamento da rua Mourato de Oliveira até a Dornelândia, com a Inajar. O resto do trecho está em obras.
Outros trechos de ciclovia na cidade estão abandonados, embora a Secretaria do Verde afirma que elas serão reativadas. É o caso da ciclovia da Adutora Rio Claro, na avenida Sapopemba, que com apenas 1km, passa despercebida. A ciclovia da Nova Faria Lima foi interditada devido às obras do metrô e a da Sumaré, está sem sinalização. As informações são da Secretaria do Verde e Meio Ambiente e da prefeitura de São Paulo.
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