(Da redação) A revista britânica The Economist é um dos veículos mais respeitados no mundo dos negócios e finanças. Bem-escrita e cheia de opinião, a revista semanal é uma dos porta-vozes do capitalismo pensante.

Surpreendente então que a The Economist tenha feito vários elogios ao evento que, em tese, representa a “oposição” ao mundo pelo qual a revista fala. Em artigo sobre o Fórum Social Mundial, que rolou há pouco tempo em Belém, a revista declara que “a esquerda internacional tem ideias para consertar o mundo que um neoliberal pode considerar válidas.”

A revista chega a dizer que o encontro em Belém era “mais unido, em certas maneiras, que o recente Fórum Econômico Mundial, em Davos [o encontro anual da elite econômica mundial]”. O título da matéria é pura ironia provocativa: "Caros capitalistas, admitam que erraram".

A revista britânica elogiou propostas como a de que as Nações Unidas deveriam prevenir o acúmulo de grandes excedentes ou déficits comerciais. Ou de que o controle do câmbio e do movimento internacional de capital deveria ser restabelecido. Ou ainda de que incentivos a aplicações de alto risco deveriam ser reduzidos. E, finalmente, de que quem deveria pagar a conta dos erros que levaram à crise deveriam seria os especuladores. O apelo por um plano econômico “verde” também foi ganhou aplausos da publicação.

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Bíblia do capitalismo elogia ideias do Fórum Social Mundial

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