(EFE) O papa Bento XVI incentivou hoje os fiéis, em seu discurso prévio à oração do Ângelus dominical, a confessarem seus pecados, porque, caso contrário, ocorre "a morte da alma" .
O pontífice se referiu a uma passagem do evangelista São Marcos sobre os leprosos, que conta como Jesus atendeu ao pedido de um doente, o tocou e o "purificou".
Em seu discurso, o papa disse que, na época de Jesus, a lepra era "um símbolo do pecado", que é a "verdadeira impureza do coração", capaz de afastar o pecador "de Deus".
"A lepra era uma espécie de morte religiosa e civil, e a superação (desta doença), uma espécie de ressurreição", disse Bento XVI.
O papa disse que o símbolo da lepra não se trata da "doença física" como previam as velhas leis, mas "a culpa, o mal espiritual e moral".
Por isso, Bento XVI afirmou que o milagre de Jesus ao curar um leproso "reveste um forte valor simbólico".
"Em sua paixão, Jesus se tornará como um leproso, impuro por nossos pecados, separado de Deus: fará tudo isso por amor, para obter a reconciliação, o perdão e a salvação", disse.