(Da redação) – A atitude da Polícia Federal de manter presos na mesma cela, do Presídio Federal de Campo Grande, os maiores traficantes do Brasil e Colômbia, Fernandinho Beira-Mar (foto) e Juan Carlos Ramirez Abadía, respectivamente, parece não ter sido a melhor escolha.
Convivendo na mesma prisão, dividindo os mesmo advogados e recebendo as visitas no mesmo dia, ambos criminosos decidiram se unir para aterrorizar juízes que atuam em seus processos e pessoas que têm o poder de atrapalhar seus negócios fora da cadeia.
A ação foi descoberta pela inteligência da Polícia Federal, na Operação X, que teve início nesta segunda-feira, 4. A PF verificou , segundo matéria do Estado de São Paulo, que os traficantes usaram parentes e advogados para ameaçar as autoridades.
Oito pessoas foram presas, entre eles, o advogado Vladimir Búlgaro, que fazia a defesa de José Reinaldo Girotti, um dos maiores financiadores de organizações criminosas do país, entre elas o PCC (Primeiro Comanda da Capital).
Na reportagem do Estado, Odilon de Oliveira, Juíz Corregedor responsável pelo presídio de Campo Grande, lembrou que Beira-Mar sempre comandou sequestros e o narcotráfico mesmo na cadeia.
Além do traficante brasileiro e Abadía, a dupla ainda contava com os dois assaltantes do Banco Central de Fortaleza.
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