O uso de bicicletas como meio de locomoção nas grandes cidades toma proporções talvez nunca antes imaginadas. Pois o Ministério do Transporte da França anunciou a intenção de remunerar as pessoas que forem de bicicleta para o trabalho. Tá achando que é zoeira? Não, não!

Encabeçada pelo ministro Thierry Mariani, a proposta segue o exemplo de outros países que já adotaram a prática, como a Bélgica. O governo francês quer pagar 21 centavos de euro por quilômetro percorrido pelo trajeto diário. E o melhor: o valor não sairá dos cofres públicos! Toda a grana será repassada por empresas em troca de isenções fiscais. Bacana, né? A estimativa é de que a medida represente uma economia de 5,6 bilhões de euros para o país.

A França já vem há tempos levantando a bandeira das bikes. No fim de agosto, Paris deu início ao primeiro dia do projeto Une Journée Sans Voiture (Um dia sem carro). Isso quer dizer que nenhum carro circulou pelas avenidas principais da região central. A iniciativa foi da PRÓPRIA prefeitura que, além facilitar a vida dos parisienses e turistas estressados por causa do trânsito e do barulho, está bem focada em reduzir os altos níveis de  poluição provocados pelos automóveis. O projeto visa banir completamente até 2020emissão de gases que saem dos motores movidos a diesel

As áreas sem tráfego incluem 11 bairros (do 1º ao 11º arrondissement), e os mais conhecidos pontos turísticos como a avenida Champs-Élysées, Praça da República e de Stalingrado, Praça da Bastilha e toda área ao redor da Torre Eiffel e do Bosque de Boulogne. A ação começará em “doses homeopáticas”,  mas o intuito é estender isso para a semana inteira. Somente poderão circular pelas ruas do centro de Paris alguns tipos de veículos motorizados como ônibus e ambulâncias de emergência.

Apenas lembrando que desde 2007, Paris possui o sistema de empréstimo de bicicletas Velib Bike System, assim como já existem similares no Brasil, para promover o uso do meio de transporte.

Dicas de bike lovers

Onde não tiver ciclovia, prefira as ruas paralelas as avenidas ( sempre tem uma rua mais tranquila, que chamamos de ciclorrotas). No começo é inevitável que a gente faça o mesmo caminho que com o carro, mas depois vc descobre as ruas menos íngremes, com menos carros, mais arborizadas, enfim, mais tranquilas e agradáveis
Créditos: Reprodução

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Auxílio bike? Governo da França quer pagar uma graninha pra quem for trampar pedalando

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