Carol Souza, de 38 anos, teve sua vida virada de cabeça para baixo após o vazamento de um vídeo íntimo enquanto trabalhava em uma funerária. Com o vídeo vazado, ela abraçou as plataformas de conteúdo adulto como uma nova fonte de renda e hoje é uma das maiores criadoras do Close Fans.
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Antes do incidente, Carol prestava assistência emocional a famílias enlutadas em uma funerária em Rio Claro, SP. Casada há 8 anos com Rafael, também de 38 anos, Carol começou a trabalhar na funerária porque seu marido, que era diretor comercial e de operações da empresa, detectou uma necessidade no mercado. Ela prestava apoio às famílias durante as cerimônias de despedida, sendo comunicativa e atenciosa, e recebia feedbacks muito positivos das famílias.
“Eu atendia as famílias durante as cerimônias de despedida nos velórios, fazendo acolhimento para prestar todo apoio. Dava suporte no alinhamento na comunicação entre cliente e empresa para minimizar qualquer imprevisto negativo. Além, é claro, de conversar com essas pessoas que necessitam tanto nesse momento tão difícil”, explica Carol. Embora sua formação fosse em Nutrição, ela abandonou a carreira para se dedicar ao atendimento na funerária. “Caí de paraquedas nessa função”, explicou.
No entanto, a repercussão de ter o vídeo íntimo vazado abriu um novo caminho para Carol. “Como moramos em uma cidade do interior e meu marido já era bem conhecido na cidade, espalhou muito rápido e de uma maneira gigantesca. Saiu em sites de fofoca da região, chegou praticamente no mundo todo”.
Em vez de se esconder, ela decidiu usar essa exposição para transformar sua vida, entrando no mundo da criação de conteúdo adulto em uma plataforma 100% brasileira, o Close Fans. Hoje, a principal fonte de renda de Carol é a plataforma de conteúdo adulto. “Vi que muita gente gostava, até que um dia uma pessoa me perguntou por que não ganhava dinheiro com isso?”.
Ela reforça que a escolha por divulgar os vídeos íntimos em plataforma brasileira ajudou o seu perfil crescer ainda mais. “Meu Instagram pulou de 1600 seguidores para 20 mil em dois dias. Tive que sair da empresa como estratégia minha e do meu marido para assegurar a tranquilidade da operação e também porque queria me dedicar a algo que fosse realmente meu”, diz. “Todos os colaboradores da empresa ficaram sabendo, recebendo compartilhamentos dos meus vídeos, burburinhos, clientes da empresa enviando mensagens no celular da funerária perguntando sobre”, continua.
Apesar dos ataques, Carol não se arrepende da mudança na carreira. “Transformei uma situação negativa em uma oportunidade de crescimento e empoderamento.”, destaca. “Toda ação gera uma consequência… Os prejuízos foram que minha mãe não aceita essa exposição e a forma liberal com que me relaciono, então optou por não falar mais comigo. Muitos ‘amigos’ sumiram! Eu acho até que foi um livramento”, comenta Carol com um toque de humor.