Audrey Phillips, de 85 anos, descobriu recentemente que o marido era um espião do governo inglês. Eles foram casados por 64 anos e ela nunca soube da dupla identidade de Glyn, até sua morte há quatro anos.

De acordo com o site The Sun, o inglês foi recrutado pelo M15, o serviço secreto de inteligência britânico, aos 13 anos. Na época, ele frequentava academia durante as tardes para aprender técnicas de defesa visual, de combate e também habilidades como melhorar a memória fotográfica.

Após a morte do marido, em 2015, Audrey teve acesso a documentos e um diário em que descobriu que ele havia trabalhado como espião nas décadas de 1940, 1950 e 1960, inclusive durante a Segunda Guerra Mundial.

As informações mostraram que, durante o conflito, Glyn tinha como missão descobrir espiões infiltrados na Inglaterra que passavam informações para a Alemanha.

“Eu fiquei chocada. Eu tenho tantas perguntas e agora não terei respostas. Queria saber qual o motivo de eu nunca saber disso”, disse Audrey.

O diário com as memórias e toda a história de Glyn foi transformado em um livro chamado de ‘Operação XX e eu: tive uma escolha?’. O casal teve dois filhos, cinco netos e três bisnetos.

Museus diferentões pelo mundo

O lugar reúne o maior número de artefatos de espionagem no mundo e de diferentes países e instituições. Além de exposições interativas, o público pode ver e conhecer mais sobre vários objetivos, como um batom que funcionava como pistola e uma câmera acoplada em pombos usada na Primeira Guerra Mundial. E, como a arte imita a vida, os 50 anos do espião fictício James Bond é comemorado com uma exposição por lá.
Créditos: Reprodução

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Após 64 anos juntos, viúva descobre que marido era espião do governo

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