(Por Sarah Corrêa e Gabriela Rassy) – As considerações finais foram recheadas do "politicamente correto". Sem agressões mútuas, os candidatos tiveram, cada um, um minuto e meio para fazer a propaganda de seu possível governo. Soninha (PPS) levantou a bandeira da “falta de experiência pode ajudar’ – já que a vereadora encara sua primeira eleição à prefeitura da capital paulista e enfatizou a postura de quem está no poder: “Não é só o que posso fazer com a política, mas é como vou fazer.Tem que transformar a política. Não estou sozinha”.

Logo, quem falou foi Ivan Valente (PSOL). O candidato defendeu sua campanha, quebrando o gelo, dizendo que servirá ao povo e não "para construir ponte que serve de cenário para canal de tv". Alckmin insistiu em seu ar de bondade e generosidade, apenas dizendo que fará o melhor à São Paulo. Maluf, com a frase que já virou slogan de sua campanha, "um engenheiro está melhor preparado que uma psicóloga e um anestesista" deu seu tom final. Mas, detalhe: Kassab também é engenheiro.

Marta Suplicy pediu, encarecidamente, o voto de confiança para a população paulista e mandou um recado para o governador. "Quero ser novamente prefeita dessa cidade. Aprendi com os erros e com os acertos. Acredito que hoje posso fazer melhor. Governador Serra, quero ser sua parceira". E assim, o debate teve seu encerramento sem maiores farpas, os já conhecidos "cala a boca, Maluf", mas com muito "o PAS foi o melhor para a saúde", "o túnel da Rebolsas serve, sim, à população" e "servirei ao povo".

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Apáticos, candidatos terminam debate pedindo votos

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