(Da redação) De acordo com uma publicação da Advisory Council On The Misuse Of Drugs (ACMD), conselho que avalia os efeitos do uso de drogas, andar a cavalo pode ser mais perigoso do que consumir ecstasy. O professor David Nutt, diretor da ACMD e autor do artigo, explica que apesar da atividade de andar a cavalo ser extramemente perigosa e responsável por diversas mortes todos os anos, ela é aceita pela sociedade, ao contrário do uso de drogas como o ecstasy.

Apesar de Nutt ser representante da ACMD, um porta-voz do órgão disse que o artigo do professor é um trabalho exclusivamente acadêmico e não representa a opinião do conselho.

David Raynes, da Aliança Nacional de Prevenção de Drogas, disse que a opinião pessoal do professor Nutt é conflitante com seus trabalhos públicos. Raynes acredita que o professor deveria reconsiderar sua posição sobre o assunto.

De acordo com a BBC, o conselho deverá recomendar ao governo britânico que deixe de considerar o ecstasy como uma droga de classe A (altamente perigoso) e passe a ponderá-lo como classe B (menos perigoso). De acordo com um porta-voz da Casa Civil, o governo deverá manter a classificação do ecstasy, já que cerca de 30 pessoas morreram no Reino Unido no ano passado, bem mais do que a média de 10 pessoas/ano durante a década de 90.

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Andar a cavalo é mais perigoso que ecstasy, diz especialista