As amostras de DNA encontradas no veículo alugado pelo casal, que corresponderiam ao DNA de Madeleine, também aumentaram a polêmica sobre o caso. O geneticista britânico, Alec Jeffreys, criador do sistema de impressões digitais de DNA, ofereceu ajuda a Kate e Gerry McCann para ser testemunha especialista no caso.

Jeffreys disse que a coincidência de amostras de DNA, por si só, não podem estabelecer a culpabilidade do casal e esclareceu que as características genéticas de Madeleine estariam em pelo menos um membro da família. Segundo ele, haverá um problema potencial em apontar um perfil genético à Madeleine, sabendo que outros membros da família estiveram no automóvel.

"De aqui em diante depende dos investigadores, das cortes e do resto (dos serviços policiais), estabelecer se essa conexão é relevante ou não. O DNA não tem as palavras inocente ou culpado
escritas, esse é um conceito legal. O que é preciso estabelecer são as conexões e identificações", acrescentou.

O casal nega qualquer participação no desaparecimento de sua filha, que tinha três anos quando foi vista pela última vez no complexo turístico de Ocean Club, em Praia da Luz, sul de Portugal.

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Amostras de DNA geram polêmica

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